quinta-feira, 10 de junho de 2010

Exposição final dos trabalhos de Área de Projecto

Nos dias 31 de Maio, 1 e 2 de Junho, realizou-se, no ginásio do nosso colégio, a exposição final de todos os trabalhos realizados pelos alunos do 12º ano no âmbito da disciplina de AP.

A nossa encontrava-se no espaço nº 24 e, com a coloboração de todos os membros do nosso grupo, ficou pronta e montada a tempo para a abertura. Nela colocámos fotografias que demonstravam o percurso do nosso projecto, bem como todas as actividades realizadas por nós.


Terminamos assim um trabalho que nos deu muito prazer a realizar, agradecendo a todos os intervenientes e colaboradores que tornaram a sua realização possível.

A todos, um obrigada!


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Visita ao Jardim Zoológico

Sábado, dia 1 de Maio, durante a manhã, decidimos fazer um programa diferente! Fomos ao Jardim Zoológico de Lisboa com o nosso amigo JP, juntamente com os seus pais.

Pretendíamos proporcionar ao JP um contacto com animais diferentes dos que contacta semanalmente, como o cavalo, e, ao mesmo tempo, observar as suas reacções perante estes.

Constatámos que o JP perante alguns animais não manifestou nenhuma reacção, mas na presença de outros o entusiasmo e a exaltação fizeram-se notar.

Achámos uma experiência muito gratificante e, ao mesmo tempo, divertida e animada. O JP esteve sempre muito alegre e comunicativo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ida à sede do jornal Dica da Semana

Foi através de uma edição deste jornal que conhecemos o caso do pequeno JP. Assim, como já se encontravam sensibilizados com o tema e visto que um dos nosso objectivos é a angariação de fundos para ajudar este menino a voltar a Cuba para a realização de actividades de fisioterapia, pedimos uma colaboração a este jornal.

Neste sentido, falámos com a Sra. Filomena Sousa, chefe de redacção do jornal, que se mostrou interessada em marcar uma reunião com o nosso grupo com a finalidade de ficar a conhecer melhor o projecto que estamos a desenvolver e os nossos objectivos.

A reunião com a chefe de redacção e com a Sra. Ana Frazão, directora coordenadora do jornal, foi marcada para o dia 21 de Abril às 17:00 horas. Nesta explicámos mais aprofundadamente o nosso projecto, onde referimos o que tinha sido feito até ao momento e o nosso produto final, bem como o que pretendíamos da parte do jornal do LIDL.

Irão então escrever uma nova reportagem sobre terapia com animais e sobre o JP, referindo o nosso projecto. Para além disso, irá também ser referida na tal reportagem o NIB da conta da mãe do João Pedro, para que as pessoas interessadas possam contribuir com o seu donativo.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Sabias que existe terapia com peixes?

A terapia com peixes é um invulgar tipo de terapia que ganhou uma especial divulgação devido às termas paradisíacas, na Turquia, onde este tratamento é realizado, sendo uma actividade terapêutica um pouco diferente das já referidas.

Esta TAA (Terapia Assistida por Animais) não é específica para pessoas com qualquer tipo de doença, mas sim para indivíduos que sofram de Psoriase.

A Psoriase é uma doença de pele incurável e não contagiosa, nem mesmo por transfusão sanguínea, sendo uma doença crónica hereditariamente transmissível. No entanto, esta patologia pode variar de intensidade, desde umas simples e pequenas manchas vermelhas a grandes áreas da pele cobertas por uma espécie de placas sobrepostas de pele, que pode requerer a hospitalização do paciente.

Contudo, a cura desta doença não se limita a medicamentos, podendo também recorrer-se a terapeutas muito simples e específicos: os peixes. Pelo menos, é uma forma de diminuir as consequências desta doença.

Os peixes utilizados são o Cyprinion macrostomus e Garra rufa. São peixes que estão em águas termais de 36º/37º e, alegadamente, limpam as lesões sem infligir qualquer dor ou ferimento, amaciando ao mesmo tempo a pele.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

João Pedro

Ajudem o JP!


E inscrevam-se como amigos do PAIS EM REDE, um movimento cívico, de âmbito nacional, constituído por uma rede de famílias e amigos, organizado em núcleos distritais e concelhios, cujo objectivo é promover a realização e inclusão das pessoas portadoras de deficiência. Só temos de angariar 20.000 sócios até final de Maio de 2010 para obter subsídios para projectos. (mais informações no site)


Não custa nada e um simples gesto faz a diferença!

Obrigada!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sabias que ter um animal de estimação apresenta benefícios?

Ter um animal de estimação é muito positivo:

- aumenta a sociabilidade e o sentimento de auto-estima;
- desenvolve uma acção calmante e antidepressiva, o que pode reduzir o uso de medicamentos;
- diminui a ansiedade, as pressões sanguínea e cardíaca, assim como o stress;
- melhora a capacidade motora e o sistema imunológico.



A ajuda dos coelhos e dos gatos

Se, por um lado, são velozes e ágeis, os coelhos também sabem ser calmos, por isso são muito produtivos no tratamento de crianças hiperactivas, uma vez que estas se identificam com a sua rapidez e observam os momentos certos para utilizar essa característica, aprendendo assim a dosear a hiperactividade.

Por sua vez, os gatos, muito independentes e ágeis, ajudam a recuperar a autoconfiança. Assim, costumam ser utilizados no tratamento inicial da depressão. Por outro lado, a terapia com gatos é muito relaxante.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Sorteio das rifas

Dia 26 deste mês, realizámos o sorteio do fim-de-semana no Algarve para duas pessoas (cortesia da Agência Alto Astral).
Assim, retirámos dos nossos cadernos de senhas todas as rifas vendidas, colocando-as numa caixa. Os papéis continham o nome do comprador, bem como o seu e-mail e número de telefone.
O sorteio foi feito em frente à nossa turma e, de modo a ser imparcial, foi o nosso professor de Área de Projecto, o professor Manuel Horta, a retirar o nome do vencedor: a Sra. Paula Meira.
Como tínhamos referido anteriormente, o dinheiro angariado vai ser doado a Helena Grilo, mãe do João Pedro, um menino de 5 anos com Paralisia Cerebral.
Agradecemos a todas as pessoas que contribuíram e deixamos um obrigado especial à Agência de Viagens Alto Astral, que tornou esta iniciativa possível.


quinta-feira, 25 de março de 2010

Na GNR com a turma


No passado dia 23 de Março, fomos à GNR, durante a tarde, com alguns alunos da nossa turma e com o nosso professor Manuel Horta. Esta visita teve a intenção de lhes proporcionar a observação de uma sessão de hipoterapia, fazendo-os perceber, ao mesmo tempo, em que é que consiste e como é que funciona a terapia assistida por cavalos.

Eram 13h15 quando nos encontrámos à porta da escola para nos dirigirmos até ao local onde se iria realizar a actividade. Chegámos ao 4º Esquadrão, onde fomos muito bem recebidos pelos guardas presentes. Um deles mostrou-nos o caminho para o picadeiro principal. Chegados ao local, visualizámos o picadeiro, bem como a preparação dos cavalos pelos guardas que iam coordenar a actividade terapêutica.

De seguida, o Chefe Dinis Costa, com quem tínhamos contactado e combinado tudo previamente ao telefone, apresentou-se pessoalmente, tendo sido muito agradável com todos os presentes, disponibilizando-se, de imediato, para esclarecer potencias dúvidas que pudessem surgir.

De entre as perguntas que fizemos ao Chefe Dinis Costa concluímos que a GNR aderiu à iniciativa de realizar aulas de hipoterapia em 97/98, devido ao facto de várias instituições terem perguntado diversas vezes à GNR se realizavam estas aulas, o que incentivou a exploração desta terapia, tendo ocorrido, posteriormente, a adesão à mesma até aos dias de hoje. Quanto à formação e preparação necessária dos guardas, o Chefe Dinis Costa disse-nos: “os agentes da GNR não têm uma formação específica para trabalhar com este tipo de pessoas. Na verdade, nós acompanhamos as crianças, guiamos o cavalo no percurso e vamos indicando os exercícios que serão muito importantes para o desenvolvimento da concentração, da postura e do equilíbrio destes meninos. A acompanhar vai sempre a terapeuta da instituição, principalmente nos casos onde a atenção tem de ser redobrada, e, nos casos mais leves, pode ir só um agente a indicar os exercícios a realizar e outro a guiar o cavalo.”.

Os cavalos utilizados apresentam características específicas para poderem trabalhar com estas crianças sem levantar qualquer tipo de risco para elas. A GNR cede o espaço e os cavalos a várias instituições de forma gratuita. O picadeiro apresenta um ambiente relaxante e descontraído, através da música que vai soando, o que é muito agradável e benéfico para quem se encontra no mesmo.


Após a visualização da terapia dos meninos do Centro de Educação Terapêutica do Restelo, tivemos a oportunidade de falar com a terapeuta ocupacional dessa instituição. Na conversa falou-nos de um caso em específico, o da Jerusa, que sofre de autismo. Neste caso, a finalidade prende-se com o captar a atenção da menina, retirando-a do seu mundo, através de dois sentidos: a visão e a audição. Em relação ao primeiro é usada uma bola muito colorida e em relação ao segundo é utilizada uma bola que faz barulho. A Jerusa apresenta um grande receio de tudo o que a tira do chão, o que faz com que fique desconfortável e com medo, mas com o auxílio da hipoterapia já chegaram ao ponto de a conseguirem colocar em cima do cavalo. É um processo gradual, mas que mostra já melhorias em diversos aspectos.
No final, vimos ainda a actividade realizada por meninos autistas de uma segunda instituição. Alguns dos exercícios eram novos e bastante interessantes, o que os cativava e entusiasmava, ao mesmo tempo que trabalhavam a parte cognitiva.

Esta visita é mais uma prova de que não devemos olhar para realidades como a deficiência de uma forma particular, apenas por nos serem estranhas, uma vez que, hoje em dia, já existem muitos meios que auxiliam, que apoiam e que se preocupam (como a GNR, o Estado e as Instituições) com estas pessoas com necessidades especiais, o que as torna felizes e o que, por vezes, melhora as suas condições.

sábado, 20 de março de 2010

Sabias que a integração de pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho está a diminuir?

Entre 2004 e 2009, o número de pessoas portadoras de deficiências a serem contratadas diminuiu drasticamente: no início de 2004, cerca de 50% das pessoas deficientes que tinham capacidades de trabalhar (pela sua grande autonomia e capacidade cognitiva) foi contratada, enquanto que em 2009, apenas 10,7% foi contratada.

As integrações profissionais com contrato têm vindo a diminuir por vários factores como a conjuntura social e económica do país e a diminuição do número de formandos, devido à abertura de outras alternativas profissionais (ex: Novas Oportunidades).

De facto, empregar pessoas com deficiências compensa. Esta é uma realidade de hoje no mundo empresarial.
Apesar de serem poucos os patrões que dão oportunidades laborais a cidadãos com deficiência ou incapacidade, aqueles que o fazem são unânimes: empregar pessoas com necessidades especiais tem muitas mais vantagens para além dos subsídios aos quais as empresas têm direito:
  • dadas as dificuldades do mercado de trabalho, acrescidas para o caso de pessoas deficientes, aqueles que têm uma oportunidade não querem desiludir o seu empregador: são os primeiros a disponibilizarem-se para trabalhar aos sábados ou gerir picos de trabalho;
  • as empresas, além de melhorarem a produtividade, ganham o respeito dos clientes e a admiração dos funcionários;
  • transmite boa imagem para o exterior (marketing social).

“(...) a recompensa pode ir muito além do consolo moral de se praticar um acto socialmente útil...
Não é por filantropia ou miserabilismo que emprego deficientes. É por pura vantagem competitiva."
Ernani Gonçalves, gerente da Silvex

"Já temos deficientes aqui a trabalhar desde há muitos anos. Eram dois surdos-mudos. Agora já só temos um. Na altura em que os empregámos, ainda não havia subsídios. Fizemo-lo não por caridade mas por acreditarmos no seu desempenho. Nunca chegámos a pedir apoios, porque sempre foram vistos como trabalhadores normais e parece-me um paradoxo estar a receber um subsídio por perda de produtividade por um trabalhador dos mais produtivos."
Maria Isabel Antunes, Tipografia Comercial

quinta-feira, 18 de março de 2010

Conferência sobre Hipoterapia nas OSJ

No passado dia 16 de Março de 2010, realizou-se uma palestra na nossa escola sobre hipoterapia, atrelagem adaptada e o papel dos pais na deficiência, dirigida pelo Sr. José Manuel Correia, do Centro de Hipoterapia e Equitação Terapêutica de Almada, em colaboração com o Sr. José Patrício.

Inicialmente, quem tomou a palavra foi o Sr. José Manuel Correia que nos falou do que é a hipoterapia, das diferenças entre equitação terapêutica e hipoterapia, a quem se destina e quais as patologias que beneficiam com esta terapia. Por outro lado, falou-nos dos benefícios para os utentes e de como é constituída a equipa de trabalho. Mostrou-nos, ainda, os materiais utilizados nesta prática.

De seguida, falou-nos de atrelagem adaptada e das suas duas vertentes: terapêutica e competição. É uma alternativa à hipoterapia porque não é necessário montar o cavalo, o que representa um dos maiores receios dos utentes. Pessoas com mais peso podem realizar esta terapia e com os mesmos benefícios. Para finalizar, explicou-nos o tipo de cavalo utilizado, uma vez que este tem que apresentar um conjunto de características, como robusto e dócil.

A palestra prosseguiu com o testemunho do Sr. José Patrício, que nos falou da sua experiência pessoal, como pai de uma criança com paralisia cerebral.

Começou por falar dos sonhos de todos os pais durante a gravidez e de como são destruídos após o nascimento de uma criança especial. Explicou-nos como se sentiu, da nova concepção do mundo que ganhou após esta experiência, o que aprendeu, as barreiras que ultrapassou e as grandes conquistas que teve após as frustrações. Referiu, ainda, os diferentes perfis de pais, bem como as fases vividas até conseguir voltar a sonhar.

Apesar de ser possível sonhar novamente, o preconceito e a ignorância perante os cidadãos portadores de deficiência é um grande entrave para que estes tenham uma boa qualidade de vida.

Quanto à hipoterapia, explicou-nos que o facto de a família participar nas sessões, traz grandes benefícios ao praticante, à família e ao próprio Centro.

Terminou utilizando uma frase de sua autoria que sensibilizou todos os presentes: "Está nas minhas mãos de pai e nas tuas, que construirás o futuro, abrir caminhos para que ela (a filha) possa crescer, escolher e construir o seu mundo."

Mais uma vez, gostaríamos de agradecer ao Sr. José Manuel Correia e ao Sr. José Patrício pela disponibilidade e presença de ambos no nosso colégio, bem como aos que assistiram à palestra dada pelos mesmos. Obrigada!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Curiosidade: Outra maneira de os golfinhos nos poderem ajudar

Novos estudos científicos mostram a capacidade que os golfinhos têm para entrar num estado diabético de tipo 2, durante a noite, devido à escassez de alimento, revertendo este processo quando se alimentam no dia seguinte. Este novo dado permitiu aos cientistas realizarem estudos mais profundos sobre este tema, com o intuito de encontrarem um medicamento que “desligue” a diabetes eficazmente no ser humano, através de uma eventual semelhança genética desta característica entre estes dois mamíferos. Esta descoberta pode dar origem a novas formas de prevenir, tratar e até curar a diabetes no ser humano. Podemos, então, apreender o quão importante os animais são na nossa vida.

Deixamo-vos aqui o texto, publicado on-line no site do jornal PÚBLICO, sobre este assunto dos golfinhos poderem vir ajudar os humanos a tratar a diabetes:

"Esta descoberta sugere que os golfinhos conseguem operar um click genético que lhes permite “fazer de conta” que têm diabetes enquanto jejuam, não chegando, porém, a sofrer da doença.

Se os cientistas conseguirem identificar, nos humanos, uma eventual semelhança genética com esta característica dos mamíferos, poderão nessa altura desenvolver medicamentos que “desliguem” a diabetes eficazmente, escreve o “The Guardian”.

Os tecidos das pessoas com diabetes tipo 2 tornam-se, com o tempo, resistentes à insulina, perdendo, por isso, a capacidade de controlar os níveis de açúcar no sangue. Esta doença pode causar danos irreparáveis no coração, fígado, visão e nervos, contribuindo para cinco por cento das mortes em todo o mundo a cada ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Ao que parece, os golfinhos imitam sofrer de diabetes para manter os altos níveis de açúcar quando a comida escasseia. Tal como os humanos, os golfinhos precisam de algum açúcar no sangue para que os seus cérebros funcionem normalmente.

“A nossa esperança é que esta descoberta possa dar origem a novas maneiras de prevenir, tratar e até curar a diabetes nos humanos”, indicou Stephanie Venn-Watson, responsável pelo estudo, levado a cabo na National Marine Mammal Foundation, em San Diego.

A equipa de Venn-Watson analisou cerca de mil amostras de sangue de 52 golfinhos enquanto estes jejuavam, durante a noite, e depois quando se alimentavam, durante a manhã. Durante a noite, o metabolismo dos golfinhos mudou drasticamente, mostrando características semelhantes às pessoas que sofrem de diabetes tipo 2.

“O que é interessante neste estudo é que, quando analisamos os golfinhos quando já estão a comer, de manhã, eles revertem para um estado não-diabético, o que indica que estes animais poderão ter uma espécie de ‘interruptor’ genético que faz com que liguem e desliguem a sua diabetes”, indicou Venn-Watson durante um encontro da American Association for the Advancement of Science, em San Diego.

Os humanos e os mamíferos têm os maiores cérebros de entre os mamíferos e ambos têm glóbulos vermelhos excepcionalmente permeáveis à glicose e que permitem transportar grandes quantidades de açúcar para o cérebro.

Os cientistas acreditam que a diabetes surgiu nos golfinhos como uma adaptação evolutiva a uma dieta rica em proteínas e pobre em hidratos de carbono.

Nenhum outro animal, para além dos humanos, mostra o mesmo complexo quadro sintomático de diabetes como o fazem os golfinhos.

“Talvez este seja o vestígio de alguma coisa que esteja adormecida e que possa ser despertada e usada como terapia de cura”, indicou Venn-Watson.

“Não há nenhum desejo de transformar um golfinho num animal de laboratório, mas aquilo que poderemos fazer é comparar os seus genes com os genes humanos e procurar provas da existência desse interruptor genético”, acrescentou."

quinta-feira, 4 de março de 2010

Sabias que também se faz terapia com golfinhos?

Na história da vida humana foram criados diversos mitos e lendas que sugerem uma natural afinidade entre o golfinho e o ser humano.

Os diversos salvamentos realizados pelos golfinhos, a sua inteligência e o seu amor pela liberdade têm despertado um desejo no ser humano de interagir com os mesmos.

É um novo campo na medicina moderna, fundado pela Dra. Ludmila Lukina, e é categorizado como um estimulante tipo de terapia que já trouxe, inclusive, resultados extraordinários na sociedade actual.

Esta terapia, destinada a pessoas portadoras de deficiências, é um método que oferece suporte e que complementa as terapias tradicionais. O tratamento é realizado num ambiente diferente, nas proximidades do mar, baseando-se em princípios da terapia comportamental, uma vez que a interacção com os golfinhos oferece à pessoa um estímulo excepcional que outras formas de terapia não podem oferecer. A motivação da criança é elevada, podendo desenvolver assim a força para alcançar o próximo passo no seu progresso.

Várias pesquisas científicas demonstram que a capacidade de concentração e o grau de atenção gerado nas crianças pela terapia com golfinhos chega até a quadruplicar-se. A interacção directa com estes gera fortes estímulos no campo da integração sensorial: com a visão, a audição, o tacto, o paladar e o olfacto. Esses estímulos são extremamente importantes no desenvolvimento do aprendizado, na modificação do seu comportamento, na comunicação e na linguagem, na coordenação motora, no desenvolvimento cognitivo, na competência social e nas capacidades funcionais. A aquisição de todas estas competências é então transferida para o dia-a-dia da criança.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Resultados dos questionários

Durante o mês de Fevereiro, o nosso grupo realizou alguns questionários dentro e fora da escola.
Decidimos fazê-lo a 4 alunos, escolhidos ao acaso, de duas turmas do 8º, 10º, 11º e 12º anos, de modo a abranger uma faixa etária mais alargada (dos 13 aos 18 anos). Para além disso, tal como foi dito anteriormente, abordámos também pessoas fora do nosso recinto escolar, com idades compreendidas entre os 50 e os 55 anos.

Este questionário teve como objectivo percebermos se o nosso tema está bem divulgado na sociedade de hoje em dia, bem como se as pessoas têm algum conhecimento acerca desta temática.

Deixamo-vos aqui as perguntas feitas, bem como a respectiva análise (para uma melhor visualização dos gráficos, cliquem em cima deles):

1. Tem conhecimento do que é a terapia com animais?


2. Acha que este tema está bem divulgado na nossa sociedade?


3. Acha que a terapia com animais tem realmente benefícios?


Foram também questionadas outras perguntas como ''Que terapias conhece?'' e ''Que doenças/deficiências é que acha que este tipo de terapia ajuda?''.
Relativamente à primeira pergunta, apercebemo-nos que as terapias mais conhecidas são a hipoterapia e a terapia com golfinhos, sendo poucos os que reconhecem a asinoterapia ou a terapia com cães como actividades terapêuticas. No entanto, existe ainda muita gente que não tem conhecimento sobre qualquer uma destas terapias.
Relativamente à segunda pergunta, 25% dos questionados não nos souberam responder. Contudo, as doenças/deficiências mais referidas, pelos restantes 75%, foram: Trissomia 21 e Paralisia Cerebral. 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Atrelagem Adaptada

No dia 11 de Fevereiro, dois elementos do grupo deslocaram-se até ao Centro de Hipoterapia de Almada, no período da manhã, com a finalidade de observar uma aula de Atrelagem Adaptada. Esta actividade apresenta-se como uma alternativa à exploração das potencialidades do cavalo, como método terapêutico.

A diferença que apresenta relativamente à hipoterapia, onde o cavalo é montado, é que este tem agarrado a si um carro, onde irá a pessoa que vai realizar a actividade terapêutica e o técnico que o irá auxiliar, mantendo-o seguro e confiante. Os factores que levam à escolha da Atrelagem Adaptada, em alternativa à hipoterapia, são: a dificuldade de aproximação ao cavalo; a insegurança pelo mesmo; as características físicas como a obesidade; as características sensoriais como um grande défice de visão ou audição e a pouca elasticidade nas pernas.

Chegada a hora prevista para a realização da actividade, dirigimo-nos para o local onde a actividade terapêutica iria decorrer. Para o sítio fomos no carro, já agarrado ao cavalo, uma vez que este já tinha sido previamente preparado, para a actividade, pelo Nélson.

O Nélson, portador de deficiência, realiza também Atrelagem Adaptada, mas como é mais autónomo tem a oportunidade de ajudar durante a actividade, de preparar os cavalos para a mesma, de arrumar tudo no fim e de tratar dos cavalos do centro, como dar-lhes comida. O Centro de Hipoterapia de Almada, para além de contemplar diversas modalidades terapêuticas, todas elas com a intenção de reabilitar cidadãos portadores de deficiência, tem também a preocupação de ajudar os mais autónomos do grupo que acolhe, dando-lhes a oportunidade de exercer uma função no Centro, adequada às possibilidades de cada um. Para além do Nélson, temos também como exemplo o porteiro Bruno, que sofreu um AVC quando ainda era muito novo. Encontra-se no centro há quatro anos e já ganhou a medalha de prata numa competição de Atrelagem Adaptada.

Assistimos, então, à atrelagem feita por um grupo de pessoas do Externato Zazzo. As deficiências que apresentavam variavam entre Paralisia Cerebral, Trissomia 21, Autismo e doenças do foro mental. Para subir para o carro utilizavam um escadote de três degraus: uns precisavam de mais ajuda, devido às suas incapacidades mais profundas, e outros subiam sozinhos, mostrando uma grande força de vontade. Antes de se ter iniciado a actividade, o Sr. José Manuel Correia, que os acompanhava, estabelecia um mini-diálogo com eles, utilizando palavras meigas e amigáveis, de modo a que estes sentissem que alguém lhes dá atenção e de modo a estabelecer uma relação social.

A actividade consistia na realização de um percurso com diversos obstáculos e/ou dificuldades, conduzindo o cavalo pelo meio desses impedimentos no caminho. Na atrelagem que observámos o objectivo era levar o cavalo a passar no meio de dois pinos com placas numéricas que os identificavam. Desta forma, a postura, o equilíbrio e as qualidades cognitivas/sensórias/motoras como a mobilidade, a atenção, a auto-estima, a socialização e a consciência espácio-temporal, são os diversos aspectos trabalhados na actividade. No decorrer do trajecto, o Sr. José Manuel Correia ia dando indicações como “olha para a frente”, “presta atenção ao que estás a fazer”, “costas direitas”, ao mesmo tempo que também pronunciava “ boa!”, “muito bem!” e “isso!”, com o objectivo de os incentivar, fazendo-os sentir bem pelo facto de estarem a alcançar o que pretendem. Durante a troca das pessoas que iam realizar a actividade, o Nélson ajudava na colocação do escadote e também na colocação direita dos pinos e das placas numéricas espalhadas pelo terreno, que os ajudava a conhecer melhor os números.

Foi uma manhã diferente, onde observámos uma modalidade terapêutica nova para nós, e que nos ajudou, mais uma vez, a concluir que os animais são essenciais na ajuda ao ser humano portador de deficiência.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Um dia na CERCICA

No dia 9 de Fevereiro fomos à instituição CERCICA. Mal chegámos, dirigimo-nos à Dr. Sónia que nos mostrou as instalações do estabelecimento. Ficámos logo surpreendidas com as boas condições que as mesmas apresentavam, bem como com a dimensão destas.

Após visitarmos o espaço, dirigimo-nos à Dr. Graça Costa, com quem já tínhamos contactado previamente na visita à Quinta da Marinha, que nos explicou como decorriam as actividades terapêuticas na instituição. Estas são realizadas por um grupo diferente de pessoas com necessidades especiais, daquelas que fazem sessões terapêuticas, também com cães, na Quinta da Marinha.

Assim, observámos a terapia feita por dois jovens diferentes: a Marta e o Luís. Esta consistia na escovagem de um cão, de modo a treinar a coordenação e a capacidade de mobilização dos braços. Por outro lado, esta actividade contribui para o aumento da auto-estima, uma vez que promove o contacto sociológico e permite estabelecer relações de causa-efeito nas acções realizadas.

Durante a parte da tarde, observámos também uma actividade terapêutica com cães por parte da CERCICA, mas desta vez na Quinta da Marinha, como já tínhamos visto numa visita realizada anteriormente no 1º período. Nesta actividade participam pessoas portadoras de deficiências com mais autonomia.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sara Duarte - a atleta paraolímpica

Sara Duarte, portadora de paralisia cerebral com 72% de incapacidade física permanente, nasceu em Lisboa em 1984.
Chegou à Academia Equestre João Cardiga em 99, onde se iniciou na prática de equitação adaptada, uma das valências da equitação com fins terapêuticos à qual este instituto se dedica. O seu desembaraço, o grande amor que sempre demonstrou pelos cavalos e o carácter determinado levaram o seu treinador, João Cardiga, a apostar na sua formação como cavaleira, levando-a até à competição.

Uma equipa começou a movimentar-se em torno desta corajosa atleta, no sentido de a ajudar a vencer as dificuldades que iam surgindo.

Em 2007, no campeonato do mundo competiu ao lado de 24 países e conseguiu os mínimos para se classificar para os Jogos Para-Olímpicos. Na Holanda, consegue um honroso 4º lugar e melhora todas as marcas do mundial. Com tudo isto, o sonho de ser uma cavaleira olímpica parecia tornar-se uma possibilidade, apesar de ser a única cavaleira a competir nacional e internacionalmente, vencendo a desmotivação e por vezes a indiferença de muitos.

Assim, Sara Duarte e o seu cavalo, Neapolitano Murella, acompanhados pelo seu treinador João Cardiga, partem para Hong Kong, esperando classificar-se entre os 10 primeiros nos jogos para-olímpicos. No entanto, o resultado obtido supera todas as expectativas e esta atleta consegue a melhor classificação de sempre: 5ª lugar.

Considerada uma das figuras do hipismo nacional, Sara Duarte constitui uma ‘‘bandeira de esperança’’ para o Ensino Adaptado em Portugal uma vez que, com as suas características, é a única cavaleira a representar Portugal em competições internacionais.

Para além de cavaleira, Sara Duarte é estudante do 3º ano do curso de Ciências Farmacêuticas, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, sendo um exemplo para todas as pessoas com esta patologia.

A Sara Duarte é mais um dos exemplos de sucesso que mostram os benefícios positivos da terapia com animais, neste caso terapia com o cavalo na equitação adaptada, pois apesar das suas condicionantes, chegou onde chegou com a ajuda eficaz desta actividade terapêutica.

Sabias que existe uma modalidade chamada paradressage?

A equitação com fins terapêuticos pode ser dividida em três vertentes: hipoterapia, equitação terapêutica e equitação adaptada, incluindo-se, nesta última, a paradressage.
Assim sendo, a equitação adaptada é a mais recente das disciplinas equestres federadas, sendo a paradressage a única disciplina de equitação adaptada a participar nos Jogos olímpicos.

A paradressage é uma combinação de elegância, precisão, rigor, perfeição, poder e capacidade e é possivelmente a mais glamorosa de todas as disciplinas equestres. O cavaleiro e o seu cavalo executam uma série de movimentos, num picadeiro marcado, com harmonia e graciosidade.
Existem três classes nas quais os cavaleiros de equitação adaptada podem competir:
- Individual: cavalo e cavaleiro executam uma prova pré-definida;

- Freestyle: cavalo e cavaleiro executam uma coreografia criada individualmente pelo próprio participante que inclui movimentos acompanhados por uma música;

- Equipa: nações competem umas contra as outras, usando os seus três melhores cavaleiros.

As provas de equitação variam de acordo com o nível de capacidade do cavaleiro, nível esse determinado em função das suas incapacidades físicas ou visuais. Uma competição justa requer que atletas com níveis semelhantes de incapacidade compitam entre si. Existem 4 níveis:
• Nível Ia e Ib – maioritariamente atletas utilizadores de uma cadeira de rodas com fraco equilíbrio do tronco e/ou incapacidades de funcionamento de todos os quatro membros, ou nenhum equilíbrio do tronco e bom funcionamento dos membros superiores. Os cavaleiros do nível Ia apenas competem a passo e os de Ib a passo e a algum trote;

• Nível II – maioritariamente atletas utilizadores de cadeira de rodas ou com severas incapacidades físicas, envolvendo o tronco, tendo um médio ou bom funcionamento dos membros superiores, ou severa deficiência unilateral. Os cavaleiros deste nível competem a passo e a um padrão de trote mais complicado, bem como galope médio em Freestyle;

• Nível III – maioritariamente atletas capazes de andar sem suporte, com deficiência unilateral moderada, incapacidade moderada dos quatro membros ou severa incapacidade de braços. Podem requerer uma cadeira de rodas para as distâncias longas ou devido à falta de forças/resistência. Os cavaleiros que competem neste nível competem a passo, trote e galope médio;

• Nível IV – atletas com deficiências em um ou dois membros, ou com algum nível de deficiência visual. Os cavaleiros deste nível podem competir a passo, trote e galope médio.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Obrigada!

Agradecemos a Helena Grilo, mãe do pequeno JP, o texto que escreveu no seu blog sobre o nosso grupo e sobre o trabalho que temos vindo a desenvolver (http://grilices.blogspot.com/2010/02/as-meninas-dos-salesianos-ajuda-mutua.html), bem como toda a amabilidade com que sempre nos recebeu e a disponibilidade e ajuda que tem vindo a prestar ao nosso projecto desde o primeiro contacto.

O Grupo de AP

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Centro de Hipoterapia de Almada

Sábado, dia 30 de Janeiro, dois elementos do grupo voltaram ao Centro de Hipoterapia de Almada durante a parte da manhã. Assistiram a mais uma sessão de hipoterapia do pequeno JP, tendo esta apresentado, desta vez, uma particularidade: decorreu no exterior, no largo espaço que o centro oferece.

O facto da sessão de hipoterapia se ter realizado no exterior, implicou um maior esforço e dedicação por parte do JP, uma vez que o terreno apresenta irregularidades, com subidas e descidas. O JP necessitou de procurar o equilíbrio, o que requereu uma taxa de esforço e de concentração maior. Ao mesmo tempo, tentava mostrar uma postura correcta ao efectuar o percurso com as costas e com a cabeça direitas, sempre que conseguia. Ele apreende os conceitos de equilíbrio e concentração à medida que as exigências do terreno o submetem a tais noções. São estas pequeninas coisas que se fazem notar no seu comportamento futuro.

A opinião dos elementos do grupo que assistiram a esta sessão vai de encontro ao facto do pequeno JP ter correspondido muito bem às características do terreno, tendo tido uma postura correcta e de elogiar.  

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sabias que a zooterapia auxilia pacientes oncológicos?

(texto redigido para o blog Monstros Debaixo da Cama)

Actualmente reconhece-se que o contacto com animais tem bastantes benefícios para o ser humano, sendo estes já frequentemente utilizados como apoio em tratamentos médicos, fazendo inclusivamente visitas a hospitais, principalmente nos Estados Unidos.

Esta actividade terapêutica é designada por zooterapia ou terapia assistida por animais (TAA), sendo já identificados muitos dos seus benefícios. Está provado cientificamente que os animais contribuem para o aumento do bem-estar das pessoas que com eles contactam, bem como para a diminuição do stress (ajudam a tranquilizar a mente). Para além disso, têm a capacidade de descontrair o ambiente, melhorando o humor das pessoas: a presença de animais proporciona uma maior tendência para sorrir – tanto às crianças, como aos adultos, o que é benéfico para o seu tratamento pois o ‘‘rir’’ enche o sangue de endorfinas (um calmante natural) que, além de amolecer o corpo, fortalece o sistema de defesa do organismo, contribuindo para uma mais rápida recuperação. No entanto, a terapia com animais não promete a cura das doenças, mas promove benefícios físicos e mentais comprovados.

Também relativamente a pacientes diagnosticados com cancro, o uso desta terapia é benéfica: verifica-se que pacientes de oncologia reduzem o consumo de analgésicos quando submetidos a zooterapia como terapia integrativa do tratamento.

Os animais mais utilizados são os cães (Golden Retriver e o Labrador), mas no fundo qualquer animal pode ser terapeuta, desde que seja dócil, saudável e bem treinado, devendo também gostar de ‘‘miminhos’’ e não reagir mal face a situações inesperadas.

Apesar do cepticismo da maior parte das pessoas, a aceitação da zooterapia por parte da comunidade médica tem vindo a aumentar progressivamente.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Angariação de fundos

Como alguns de vocês já sabem, o nosso grupo está a tentar angariar dinheiro para ajudar o JP, um menino muito especial, a voltar a Cuba. O objectivo desta segunda viagem é realizar tratamentos específicos de fisioterapia para que um dia consiga andar sozinho. Para tal, estamos a vender calendários do JP, fornecidos pela sua mãe, e rifas, cujo prémio é um fim-de-semana no Algarve entre Abril e Maio.
Agradecemos desde já a todas as pessoas que contribuíram e em especial à Agência Alto Astral, que patrocinou a nossa iniciativa, oferecendo o fim-de-semana  após tomar conhecimento dos motivos que nos levaram a angariar dinheiro.
Pedimos também a todas as pessoas que nos ajudem nesta missão, dado que é por uma boa causa...

sábado, 16 de janeiro de 2010

Visita ao Centro de Hipoterapia de Almada

Eram nove horas e dez minutos, do dia 16 de Janeiro, quando chegámos ao Centro de Hipoterapia de Almada. Encontrámos logo o Sr. José Manuel Correia, director do centro, que nos convidou a dar uma volta pelo mesmo, uma vez que a sessão de hipoterapia do JP só começava às nove e meia. Fomos conhecer o espaço e andámos muito entusiasmadas com os cavalos, tirámos fotografias e interagimos também com os muitos cães que andavam pelo centro.

Às 9h30 dirigimo-nos, novamente, ao picadeiro interior onde ainda estava a decorrer uma actividade de hipoterapia. Pouco depois chegou o JP e a sua mãe Helena Grilo. Finalmente conhecemo-lo e o encontro foi bastante engraçado: a mãe informou-nos que o JP se encontrava entusiasmado por saber que íamos vê-lo e interagiu de imediato connosco, tanto com o seu grande sorriso como com a sua boa disposição.

A sessão de hipoterapia do JP teve início e durou cerca de meia hora. Durante a mesma estivemos sempre muito atentas aos seus movimentos e progressos: inicialmente encontrava-se muito curvado, foi preciso que a mãe e a terapeuta ocupacional o fossem chamando à atenção para que corrigisse a sua postura e, com algum esforço e força de vontade, o pequeno JP tentou sempre adoptar uma posição correcta. No fim da actividade, a postura com que se apresentava era completamente diferente da inicial, encontrava-se com as costas muito mais direitas e, por vezes, conseguia levantar a cabeça, continuando com alguma dificuldade nesta parte, pois era necessário muito esforço. Durante a actividade manteve-se sempre com um grande sorriso e notou-se a sua felicidade por estar a realizar algo que realmente gosta. A acompanhá-lo ia o Sr. José Manuel Correia, que guiava o cavalo, a terapeuta ocupacional e a mãe, que lhe iam dando algumas indicações.

Durante esta sessão mantivemos sempre diálogo acerca de variados assuntos relacionados com o nosso projecto e tema. Tanto o senhor como a terapeuta ocupacional e Helena Grilo mostraram boa disposição e grande simpatia para connosco. O Director do Centro sugeriu-nos ainda assistir a uma actividade diferente denominada por atrelagem adaptada e possibilitou-nos assistir a sessões de hipoterapia efectuadas por outros meninos.

No final, enquanto falávamos com Helena Grilo, que tinha ao seu colo o filho, ficámos estupefactas com o que vimos quando um cão do centro se aproximou do JP: a alegria no menino foi imediata, a agitação no mesmo gerou-se, tendo começado logo aos saltinhos e a mexer os braços de tanto entusiasmo. É realmente espantoso como os animais conseguem ajudar crianças portadoras de deficiências a evoluir e como conseguem fazer com que meninos como o JP tenham momentos de grande felicidade, esquecendo por momentos tudo o que os rodeia.

Agradecemos a amabilidade com que fomos recebidas e vamos voltar, foi sem dúvida uma experiência muito gratificante e interessante, tanto a nível pessoal como para o nosso projecto.



quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sabias que a terapia com animais surgiu no século IX?

A utilização de animais como parte de um programa terapêutico foi registada pela primeira vez no século IX, em Gheel, na Bélgica, onde pessoas com necessidades especiais foram autorizadas a cuidar de animais domésticos.

Nos anos 60, assiste-se ao ressurgimento deste tipo de terapia graças ao psicólogo americano Boris Levinson. Este descobriu que o contacto com animais poderia ser benéfico para o desenvolvimento de crianças com problemas de socialização ou com algumas doenças. Iniciou o seu trabalho observando a mudança comportamental de um paciente seu com sérios problemas de socialização. Quando a criança chegou, um dia, antes da hora marcada para a consulta, encontrou na sala de espera "Jingles", o cão labrador do Dr. Levinson com o qual começou a conversar sobre as suas angústias e aflições. A experiência motivou Levinson a usar o "Jingles" no tratamento de autismo. Descobriu então que o animal propiciava às crianças a oportunidade de expressarem as suas emoções. Os resultados dos seus estudos foram divulgados em 1962, num artigo intitulado "The dog as a "co-therapist"" ("O cão como um "co-terapeuta"").
Hoje em dia, as teorias de Levinson são levadas muito a sério. Está comprovado que a convivência com animais faz bem à saúde física e mental dos seres humanos de qualquer idade, qualquer que seja a sua problemática.

A Terapia com Animais é reconhecida cientificamente em vários países, destacando-se os Estados Unidos, o Canadá, a França e a Itália, que já a realizam há cerca de 40 anos.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Sabias que...?

Vamos iniciar uma nova secção no nosso blog, na qual iremos colocar algumas curiosidades relativas ao tema da terapia com animais e a diferentes actividades terapêuticas, bem como a outros temas abordados!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Resultado das votações




Após a análise dos dados do inquérito ''Está familiarizado com a terapia com animais?'' feito aqui no blog, concluímos que 60% dos inquiridos sentem que estão bem informados sobre o tema, enquanto que apenas 6% nunca ouviram falar deste tipo de terapia. 34% reconhece que apenas possui uma vaga ideia acerca do assunto.

Obrigada pela sua contribuição!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mais um passo!


A agência de marketing digital dJomba desenvolveu o passatempo Festival de Sonhos para a Flexibom. Através do site do Festival de Sonhos, os participantes eram convidados a descrever os seus sonhos, projectos e ambições e a convidar familiares, amigos e conhecidos a votar em si. O prémio era um cheque de 2500€.
O sonho vencedor foi o de Helena Grilo e o do pequeno JP, por terem obtido o maior número de votos em relação aos outros concorrentes: " O meu filho João Pedro de 5 anos de idade tem Paralisia Cerebral e teve a possibilidade de ir em 2009 a Cuba e melhorou muito. No entanto terá de voltar algumas vezes mais para poder caminhar sozinho. Por isso o nosso sonho era poder-lhe proporcionar-lhe a possibilidade de ir mais uma vez fazer mais tratamentos fisioterapia intensiva até poder andar sozinho..."
Gostaríamos de felicitar ambos e desejar-lhes um óptimo ano 2010. Agradecemos às pessoas, a quem tivemos oportunidade de facultar o site do sonho do JP e família, que contribuíram com o seu voto.