(texto redigido para o blog Monstros Debaixo da Cama)
Actualmente reconhece-se que o contacto com animais tem bastantes benefícios para o ser humano, sendo estes já frequentemente utilizados como apoio em tratamentos médicos, fazendo inclusivamente visitas a hospitais, principalmente nos Estados Unidos.
Esta actividade terapêutica é designada por zooterapia ou terapia assistida por animais (TAA), sendo já identificados muitos dos seus benefícios. Está provado cientificamente que os animais contribuem para o aumento do bem-estar das pessoas que com eles contactam, bem como para a diminuição do stress (ajudam a tranquilizar a mente). Para além disso, têm a capacidade de descontrair o ambiente, melhorando o humor das pessoas: a presença de animais proporciona uma maior tendência para sorrir – tanto às crianças, como aos adultos, o que é benéfico para o seu tratamento pois o ‘‘rir’’ enche o sangue de endorfinas (um calmante natural) que, além de amolecer o corpo, fortalece o sistema de defesa do organismo, contribuindo para uma mais rápida recuperação. No entanto, a terapia com animais não promete a cura das doenças, mas promove benefícios físicos e mentais comprovados.
Também relativamente a pacientes diagnosticados com cancro, o uso desta terapia é benéfica: verifica-se que pacientes de oncologia reduzem o consumo de analgésicos quando submetidos a zooterapia como terapia integrativa do tratamento.
Os animais mais utilizados são os cães (Golden Retriver e o Labrador), mas no fundo qualquer animal pode ser terapeuta, desde que seja dócil, saudável e bem treinado, devendo também gostar de ‘‘miminhos’’ e não reagir mal face a situações inesperadas.
Apesar do cepticismo da maior parte das pessoas, a aceitação da zooterapia por parte da comunidade médica tem vindo a aumentar progressivamente.
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