quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sabias que existe uma modalidade chamada paradressage?

A equitação com fins terapêuticos pode ser dividida em três vertentes: hipoterapia, equitação terapêutica e equitação adaptada, incluindo-se, nesta última, a paradressage.
Assim sendo, a equitação adaptada é a mais recente das disciplinas equestres federadas, sendo a paradressage a única disciplina de equitação adaptada a participar nos Jogos olímpicos.

A paradressage é uma combinação de elegância, precisão, rigor, perfeição, poder e capacidade e é possivelmente a mais glamorosa de todas as disciplinas equestres. O cavaleiro e o seu cavalo executam uma série de movimentos, num picadeiro marcado, com harmonia e graciosidade.
Existem três classes nas quais os cavaleiros de equitação adaptada podem competir:
- Individual: cavalo e cavaleiro executam uma prova pré-definida;

- Freestyle: cavalo e cavaleiro executam uma coreografia criada individualmente pelo próprio participante que inclui movimentos acompanhados por uma música;

- Equipa: nações competem umas contra as outras, usando os seus três melhores cavaleiros.

As provas de equitação variam de acordo com o nível de capacidade do cavaleiro, nível esse determinado em função das suas incapacidades físicas ou visuais. Uma competição justa requer que atletas com níveis semelhantes de incapacidade compitam entre si. Existem 4 níveis:
• Nível Ia e Ib – maioritariamente atletas utilizadores de uma cadeira de rodas com fraco equilíbrio do tronco e/ou incapacidades de funcionamento de todos os quatro membros, ou nenhum equilíbrio do tronco e bom funcionamento dos membros superiores. Os cavaleiros do nível Ia apenas competem a passo e os de Ib a passo e a algum trote;

• Nível II – maioritariamente atletas utilizadores de cadeira de rodas ou com severas incapacidades físicas, envolvendo o tronco, tendo um médio ou bom funcionamento dos membros superiores, ou severa deficiência unilateral. Os cavaleiros deste nível competem a passo e a um padrão de trote mais complicado, bem como galope médio em Freestyle;

• Nível III – maioritariamente atletas capazes de andar sem suporte, com deficiência unilateral moderada, incapacidade moderada dos quatro membros ou severa incapacidade de braços. Podem requerer uma cadeira de rodas para as distâncias longas ou devido à falta de forças/resistência. Os cavaleiros que competem neste nível competem a passo, trote e galope médio;

• Nível IV – atletas com deficiências em um ou dois membros, ou com algum nível de deficiência visual. Os cavaleiros deste nível podem competir a passo, trote e galope médio.

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