quinta-feira, 4 de março de 2010

Sabias que também se faz terapia com golfinhos?

Na história da vida humana foram criados diversos mitos e lendas que sugerem uma natural afinidade entre o golfinho e o ser humano.

Os diversos salvamentos realizados pelos golfinhos, a sua inteligência e o seu amor pela liberdade têm despertado um desejo no ser humano de interagir com os mesmos.

É um novo campo na medicina moderna, fundado pela Dra. Ludmila Lukina, e é categorizado como um estimulante tipo de terapia que já trouxe, inclusive, resultados extraordinários na sociedade actual.

Esta terapia, destinada a pessoas portadoras de deficiências, é um método que oferece suporte e que complementa as terapias tradicionais. O tratamento é realizado num ambiente diferente, nas proximidades do mar, baseando-se em princípios da terapia comportamental, uma vez que a interacção com os golfinhos oferece à pessoa um estímulo excepcional que outras formas de terapia não podem oferecer. A motivação da criança é elevada, podendo desenvolver assim a força para alcançar o próximo passo no seu progresso.

Várias pesquisas científicas demonstram que a capacidade de concentração e o grau de atenção gerado nas crianças pela terapia com golfinhos chega até a quadruplicar-se. A interacção directa com estes gera fortes estímulos no campo da integração sensorial: com a visão, a audição, o tacto, o paladar e o olfacto. Esses estímulos são extremamente importantes no desenvolvimento do aprendizado, na modificação do seu comportamento, na comunicação e na linguagem, na coordenação motora, no desenvolvimento cognitivo, na competência social e nas capacidades funcionais. A aquisição de todas estas competências é então transferida para o dia-a-dia da criança.

1 comentário:

  1. Muito bom este artigo. A vossa professora/professor tem de vos dar um 20 no final do ano. Só o trabalho que este blogue contém já mostra o quanto se empenham em aprofundar o assunto de terapia com animais. Eu diria que este é um trabalho ao nível de ensino superior !!! Parabéns.

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